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A Câmara Municipal do Porto e a construção do espaço urbano da cidade (1820-1860)


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Sá, João de Sousa e
1860-04-12
Entre outros ofícios, leu-se um "pedindo que se mandasse levantar e reparar junto à entrada do Tribunal o cano que conduz a água para o interior das cadeias da Relação, o qual se achava arrombado, extraviando-se a água pela rua: (…)". A Câmara respondeu que se iria realizar de imediato a dita obra. "E por esta ocasião deu-se ordem ao mestre Lopes para proceder aos consertos precisos".
¶ A Junta de Paróquia de Lordelo do Ouro, pedia para reparar uma parte da estrada da Foz, "que se achava em maus estado e que podia ser remediada com alguma pedra britada, como fora examinado pelo mestre Lopes" para que pudesse passar ali a procissão do Viático aos entrevados, no dia 15. "Mandou-se que o mestre Lopes mandasse fazer o dito conserto".
¶ "Por se haver verificado que João de Sousa e Sá dono do prédio de terras lavradias sito em Salgueiros freguesia de Cedofeita abrira um óculo junto ao aqueduto que conduz a água do manancial denominado de Salgueiros, e cujo aqueduto atravessa o mesmo prédio, foi deliberado que se dirigisse um ofício ao juiz eleito da dita freguesia de Cedofeita para fazer intimar o referido proprietário a fim de que dentro do prazo de três dias faça entulhar o dito óculo, o qual pode causar grave prejuízo ao sobredito aqueduto por ter sido aberto junto à parte do encanamento da água do dito manancial".